domingo, 15 de agosto de 2021

Crônica: Dia 12

                       Fonte: Google imagens.

Dia 12- Procrastinei demais e fingir que não tinha a necessidade de escrever, logo eu que não vivo sem a escrita, eu que me pego pensando como vou usar as palavras em você (diário), dera eu não escrever, mas mesmo quando não escrevo, eu penso em escrever, quando a casa fica em silêncio, percebo a grande confusão a qual sou e dedico a maior parte do meu tempo a isso, a investigar para onde vou ou se deveria ficar, acredito eu que tudo isso sem sair do lugar, apenas viajando em mim, mergulhando sem afundar, a ironia da vida entrelaçada com o desgosto de evitar fazer o que sempre quis, entretanto a coragem passa longe e se faz rir da minha covardia, essa sim, já fez morada aqui, dentro de mim e continua a se enraizar. As vezes em certo ponto chega a ser sufocante, preciso até de ajuda para respirar, eu queria ser feliz, recitar poesias fluentemente, pena que minha realidade é outra e a coragem para a mudança não existe, não se faz presente e eu nesse momento estou ausente de mim, como fazer para prosseguir? Respondo-me de imediato, não fazer, apenas sigo esperando uma situação mirabolante, um sinal irreal de tomar as rédeas da minha vida, cansada assim sigo, presa entre elos do destino que deixa marcas e feridas entre abertas, em um remendo da escassez de felicidade aceito a dor a qual me acalenta e julgo qualquer sinal de fraqueza expressada por mim.

Escrito por: Iasmin Santos.

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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Importante: Aviso!!!!!

Desabafo:


Acabei sumindo daqui pela falta de interesse do público em minhas postagens, o desânimo é crescente, como se eu estivesse escrevendo para o nada e o nada não responde, não interage e não ver nada, me sinto desanimada por esses e por outros motivos. Acabei pensando bastante e tomei uma decisão importante, não vou parar por isso, é algo muito pequeno diante da minha gigantesca vontade de escrever, nasci para isso mesmo que só uma pessoa se sinta tocada por minhas palavras, já será mais que o suficiente.

Fonte: Google imagens.


Não irei me limitar, continuarei escrevendo, hoje e sempre, pois faz parte de mim, do meu ser, da minha necessidade de vida, irei atualizar semanalmente, voltarei com as postagens, com os poemas e com mais conteúdos, releituras e resenhas de livros com a minha opinião, sempre estarei me reerguendo e surgindo das cinzas como uma Fênix. 

Deixo com vocês uma frase de Clarice que me faz pensar e refletir sobre a desistir ou não:
"Saber desistir. Abandonar ou não abandonar — esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está lon­ge de ser rara a situação angustiosa em que devo de­cidir se há algum sentido em prosseguir jogando."

— Clarice Lispector.

 Nesse momento de angustia acabei de decidir que devo continuar jogando, continuarei jogando até o último momento de existência, até meu último suspiro e ainda sim, deixarei minhas palavras marcadas para sempre na história.

Iasmin Santos;

quinta-feira, 22 de abril de 2021

22 de abril, dia mundial da Terra

                        Fonte: Google imagens.

Hoje é o dia da terra, 22 de abril e o tema desse ano é Restaurar a nossa Terra, muitos comemoram, mas essa data, deveria ser motivo de entendermos que a Terra precisa de ajuda, sim, ela está doente e a cada dia que se passa, é um dia a menos, seus pulmões estão sendo podados aos poucos e os seus mares e rios poluídos de forma cruel. A nossa casa está caindo a todo momento e não tomamos conciência disso, caramba... Estamos desperdiçando água, energia, alimentos, a população está crescendo e o planeta morrendo a cada dia que amanhece e se põe, o aquecimento global está aí, a camada de ozônio está criando buracos cada vez maiores, as geleiras estão derretendo, imagine quanta coisa iria mudar se todo gelo disponível derretesse? Um grande desastre ambiental, cidades seriam totalmente inundadas e isso vai acontecer, com o passar do tempo se continuarmos nessa progressão, a terra ficará inabitável e não é exagero, é algo real, cidades inundadas, o calor intenso e com pouco oxigênio disponível, viveremos apenas com ajuda de alguns aparelhos, são previsões prevista pelos cientistas, mas muitos não se preocupam, não se importa por ter em abundância, mas em muitos lugares já não tem água potável disponível, os sintomas já estão aparecendo e não vão regredir, apenas aumentar ou agimos agora ou viveremos com a consequência de nossos atos.

Vou deixar alguns versos autorais falando sobre esse dia tão importante, o dia 22 de abril, considerado o dia da Terra.


Terra

A nossa casa está morrendo 
E somos os culpados por isso está acontecendo
Os principais que deveríamos proteger 
Estão a mantando
Sem direito de se defender

Parece ironia do destino
O mundo inteiro em um grito de suspiro 
Os pulmões já não são os mesmos 

Pedimos proteção
Lutamos por esse direito
Pensando duas vezes antes de desperdiçar

Vamos poupar o nosso planeta 
Cuidar dele com muita destreza
Para conseguirmos reverter a situação
É necessário muita precaução
Cautela e preocupação

Trabalhando juntos
Iremos conseguir
Não podemos deixar de resistir, pois o planeta Terra, depende de mim e de vocês, não só hoje, mas todas as vezes!!

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Texto escrito por: Iasmin Santos.



segunda-feira, 19 de abril de 2021

Quantas vezes você já pensou em desistir?

                        Fonte: Google imagens.

Normalmente as pessoas tem medo de arriscar, de tentar o novo e acaba desistindo de uma idéia que pode movimentar a sua zona de conforto, não é verdade? Então hoje estarei trazendo meu ponto de vista sobre desistir com um pequeno pensamento, um texto crítico que fala sobre a desistência, então vamos lá, sem grande enrolação, se achegue, pegue o seu café ou se esparrame na cama, vamos para mais uma leitura.

Simplesmente desista:

Se caso você estiver pensando em desistir, pode começar de agora, talvez esse seja o primeiro passo para o começo de tudo. Já pensou que tudo está interligado? Exatamente tudo está conectado, se você não desistir de algo, nunca saberá o que irá acontecer, irá continuar na mesma, vivendo em um ciclo que não terá fim, mas se você escolher o novo, o diferente, desistir, não será o fim, será o começo de uma nova era, uma nova você, um novo eu. 
É bem louco pensar nesse sentido, né? Mas se há dúvida, é proporcional a mudança, pois tudo é capaz de mudar, tudo é capaz de se transformar, nada se acaba, toda a matéria se reconstrói, ganha uma nova vida ou uma nova forma. Um grande exemplo disso é uma fruta, ela nasce, cresce, dá flores e em seguida frutos, um fruto pode ficar podre e cair, se decompor com o tempo, deixando todos os seus nutrientes no solo, os mesmos nutrientes que a gerou será capaz de se transformar e voltar gerando outras vidas.
Somos como um fruto que pode apodrecer, mas que logo será capaz de se transformar, assim de modo a parecer uma fênix, que mesmo queimando, ela ressurge das cinzas, então se você está pensando em desistir, faça, faça isso o mais rápido possível, talvez algo incrível esteja a te esperar, não perca tempo, lute pelo seu futuro, lute por você.

Fico feliz em compartilhar o meu pensamento com vocês, se gostaram do tipo de texto e do conteúdo, comentem, compartilhem com os amigos que estão precisando ouvir isso e sigam o blog para receber a notificação assim que eu postar um texto novo, isso ajuda bastante e não custa nada, né?

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Texto escrito por: Iasmin Santos.


quarta-feira, 14 de abril de 2021

INDICAÇÃO DE LEITURA

                               O que devo ler?

                        Fonte: Google imagens

Hoje vamos fazer diferente, irei dar uma recomendação para aqueles que gostam de ler e acredito que os frequentadores do meu blog, são leitores dos mais variados gostos. Chega de enrolação, vamos direto ao ponto, mas primeiro uma pergunta, quem já ouviu falar sobre o feminismo? Acho que todos, né? Mas para quem não sabe, vou dá uma breve introdução.

                      Fonte: Google imagens

Feminismo é o movimento social que luta contra a violência contra as mulheres e que defende a igualdade de gênero. Agora que todos já sabem, vou deixar aqui uma recomendação, uma escritora nigeriana, negra e mulher que fala sobre o feminismo com uma linguaguem leve, Chimamanda Ngozi Adichie, nasceu em 15 de setembro de 1977, ao completar seus 19 anos ela deixou seu país de origem, para estudar comunicação e ciências políticas no Estados Unidos, na Universidade Drexel.

                     Chimamanda Ngozi Adichie                                            Fonte: Google imagens.

Chimamanda tem diversos livros de sucesso, dentre eles um que acho de suma importância, é "Para Educar Crianças feministas", o livro é feito em forma de carta, pois ela escreveu dedicado a sua amiga, que havia acabado de dá a luz a uma menina, dessa forma ela explica de forma simples e educativa o feminismo de um novo ângulo, uma pesperctiva que vale a pena conferir.

Segue uma pequena lista de alguns de seus livros:

1-  O perigo de uma história única;
2-  Sejamos todos feministas;

Esses livros fazem parte de uma coleção, sendo de fácil acesso, alguns sites tem disponível em pdf, estarei disponibilizando o link, para quem tiver interesse em ler, segue o link abaixo do livro, "Sejamos todos feministas":

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Escrito por: Iasmin Santos de Jesus;
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terça-feira, 13 de abril de 2021

CRÔNICA: DESPERTAR NORDESTINO

              Fonte: Pinterest

Em um mundo ao avesso, onde o real é contraditório e a mentira se torna verdade, pensamos muitas vezes está em uma realidade alternativa. Mais um dia corriqueiro, comum e intenso como os outros, minhas energias estavam esgotadas, trabalhar de cobrador em um ônibus na grande cidade de São Paulo, não é para amadores, mais um turno realizado com éxito, era isso que eu pensava ao descer do ônibus, mas minhas conclusões estavam precipitadas, de longe avistei um rapaz, parecia alterado por algum tipo de substância, tentei ignorar, mas o rapaz caminhou até mim pedindo por dinheiro, logo eu, um simples cobrador em mais um final de dia, havia me mudado do nordeste para São Paulo em busca de um futuro melhor, mas em cidade grande já havia percebido, que pobre, negro, nordestino, é meio que invisível.

— Eu não tenho, se tivesse estaria em suas mãos, ainda digo mais, não tô tendo nem para o pão.

Concluir minha fala enquanto o olhava diretamente nós olhos, não tinha porque me intimidar, já tinha visto de tudo, era cada coisa estranha, já havia me acostumado, não tinha porque eu temer, nordestino arretado, que passou fome e lutou contra a sede, não se dá por vencido facilmente. Olhei para o indivíduo e em um ato que me passou despercebido, uma faca foi sacada, como se fosse uma arma, sentir entrar em mim e a dor foi um ato fatal, acabei caindo e aquilo foi mais um destino selado, um pobre, nordestino arretado, foi de fato arrebatado, para sua alma descansar, de tantos calos nas mãos, trabalhando feito cão, de sol a sol, marcado, tendo seu corpo estirado, como um Zé ninguém ou mais um Francisco, ninguém sabe quem.

Mais uma crônica inspirada na grande Clarice Lispector, para quem leu o livro “A hora da estrela”, verá uma semelhança no desenrolar da história. Quem gostou comenta, segue e compartilha!

Escrito por: Iasmin Santos de Jesus;
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sábado, 10 de abril de 2021

Crônica: Última batalha


01.01.2021, observei o relógio marcar meia noite, uma sensação de alegria e esperança passou por mim, em um começo, tendo uma nova chance para recomeçar, não contive a emoção e me desmanchei em lágrimas, chorei por tudo que aconteceu, todas as vidas perdidas, todas as famílias quebradas. Pude sentir o abraço reconfortante de minha mãe, ela entendia o motivo de todo esse choro e ela não estava diferente, chorava como eu, ela sentia falta, sentia falta da família reunida, falta do barulho alto da conversa, meu pai havia ido embora, o covid-19 conseguiu derrubar o homem mais forte que eu havia conhecido, mas não sem batalha, meu pai lutou, lutou por dias, mas foi vencido em sua última batalha, a batalha da vida. 

Já havia completado cinco meses desde tudo havia conhecido, estávamos vivendo, mas com um vazio em nossos peitos, uma tristeza tremenda havia se instalado em nossas vidas desde aquele dia. Minha mãe parecia sofrer ainda mais, havia perdido seu grande amigo, seu amor, seu companheiro por longos anos, eram os dois para tudo, antes de meu pai pegar, eu não acreditava muito nessa pandemia, mas depois sinto como se tivesse sido castigado com sua perda.

Nos ajoelhamos pedindo paz para esse ano, principalmente saúde, queria ter minha vida de volta, mesmo que agora sem o meu grande amigo, meu porto seguro, agora eu teria que seguir dando forças para minha mãe, minha vida nunca mais será a mesma de antes, disso eu tenho completa certeza. A noite passou e minha mãe já dormia, eu tomei todas as precauções devidas e fui até o túmulo do meu pai, não deixaria ele ficar sem saber que o ano virou, que 2020 se foi, conversei com ele e o silêncio era assustador, antes de sua morte havíamos brigado por uma grande besteira, me arrependo todos os dias, realmente só damos valor depois que perdemos.

Uma crônica pra lembrar dessa terrível pandemia que nos assola, continue se protegendo e usando a máscara.

Escrito por: Iasmin Santos de Jesus;
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Crônica: Dia 12

                       Fonte: Google imagens. Dia 12- Procrastinei demais e fingir que não tinha a necessidade de escrever, logo...