Dia 12- Procrastinei demais e fingir que não tinha a necessidade de escrever, logo eu que não vivo sem a escrita, eu que me pego pensando como vou usar as palavras em você (diário), dera eu não escrever, mas mesmo quando não escrevo, eu penso em escrever, quando a casa fica em silêncio, percebo a grande confusão a qual sou e dedico a maior parte do meu tempo a isso, a investigar para onde vou ou se deveria ficar, acredito eu que tudo isso sem sair do lugar, apenas viajando em mim, mergulhando sem afundar, a ironia da vida entrelaçada com o desgosto de evitar fazer o que sempre quis, entretanto a coragem passa longe e se faz rir da minha covardia, essa sim, já fez morada aqui, dentro de mim e continua a se enraizar. As vezes em certo ponto chega a ser sufocante, preciso até de ajuda para respirar, eu queria ser feliz, recitar poesias fluentemente, pena que minha realidade é outra e a coragem para a mudança não existe, não se faz presente e eu nesse momento estou ausente de mim, como fazer para prosseguir? Respondo-me de imediato, não fazer, apenas sigo esperando uma situação mirabolante, um sinal irreal de tomar as rédeas da minha vida, cansada assim sigo, presa entre elos do destino que deixa marcas e feridas entre abertas, em um remendo da escassez de felicidade aceito a dor a qual me acalenta e julgo qualquer sinal de fraqueza expressada por mim.
Escrito por: Iasmin Santos.
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